E-mail


Senha

Lembrar senha

   
Informe o e-mail usado para fazer o login


   



Pesquisa




Empresas usam empatia a serviço da produtividade *
Enviar release
Este release no seu Blog ou Site
Marie Bendelac Ururahy, especialista em CNV e empatia
Marie Bendelac Ururahy, especialista em CNV e empatia

Comunicação Não-Violenta no universo corporativo ajuda a garantir melhores resultados

Empatia e compreensão mútua nas empresas não são apenas requisitos básicos para manter um bom ambiente de trabalho. Cada vez mais, são sinônimos de engajamento e de produtividade. O mundo corporativo busca na Comunicação Não-Violenta (CNV) uma forma de aprimorar os negócios e garantir melhores resultados. Neste cenário, a valorização do indivíduo e de suas ideias – em contraponto à supervalorização do capital e da tecnologia – passa a exercer papel-chave.

As empresas têm incorporado a CNV em sua política de Recursos Humanos para motivar equipes e gerar uma relação de confiança entre gestores e funcionários. Criada nos anos 1960 pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, ela é conhecida como a “linguagem da vida”: compreende as habilidades de falar e ouvir com atenção, permitindo a conexão do indivíduo consigo mesmo e com os outros. É um processo de humanização em quatro passos: observação, sentimento, necessidade e pedido A empatia e a compaixão formam as bases desse processo.

No meio corporativo, a CNV contribui para formar uma nova geração de líderes, mais abertos ao diálogo – e também é de grande valia nos processos de mediação de conflitos, eliminando fatores de discórdia e identificando pontos escondidos por trás de questionamentos e insatisfações. Um bom exemplo é o da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que elabora pesquisas e estudos destinados a subsidiar o planejamento do setor energético. Com 270 funcionários, a empresa iniciou o treinamento em CNV há seis anos, reunindo cerca de 125 colaboradores de todas as áreas.


– As avaliações de reação apresentaram índices muito positivos de satisfação e engajamento. Os participantes aplicaram as técnicas ministradas no curso e perceberam melhoria na comunicação e no relacionamento interpessoal. As técnicas permitiram trabalhar melhor a escuta ativa e empática, a comunicação transparente, gerando um diálogo mais construtivo e colaborativo – explica a superintendente de Gestão de Pessoas Adjunta da EPE, Clarisse Alves.

Outro caso de sucesso é o da Taesa, uma das maiores empresas brasileiras de transmissão de energia elétrica. Com 750 colaboradores em 18 estados, a transmissora teve o primeiro contato com a CNV em dezembro de 2018. Até hoje, já foram treinados aproximadamente 60 colaboradores de áreas financeiras, engenharia e tecnológica, incluindo alguns gestores.

– Optamos por um formato aberto e altamente empírico, com o objetivo principal de elevar o nível de consciência dos colaboradores quanto a seus próprios sentimentos, comportamentos e também sobre a importância de uma comunicação clara e transparente – afirma Taissa Daltro, Analista da Gerência Executiva de Gente e Comunicação da empresa.

APTIDÕES HUMANAS

Os treinamentos na EPE e na Taesa foram ministrados pela especialista no assunto, Marie Bendelac Ururahy. Segundo ela, o objetivo é harmonizar as necessidades do indivíduo com as da empresa.

– A empatia organizacional torna-se possível com uma gestão de pessoas focadas nas aptidões humanas, levando em conta seus sentimentos e necessidades. Isso pressupõe um ambiente que favoreça a cooperação e os diálogos construtivos – explica.

Com mais de 12 anos de experiência em CNV, Marie criou o Método Conecta. É um passo-a-passo prático que pode ser utilizado como ferramenta útil na hora de gerenciar um conflito, ter uma conversa difícil ou dar um feedback negativo. O método auxilia no desenvolvimento de habilidades interpessoais e da inteligência emocional.

Através de cursos e workshops – presenciais ou online –, os participantes têm a oportunidade de treinar a capacidade de ouvir além das palavras. Aprendem a identificar as necessidades próprias e dos outros, a lidar com diferentes estados emocionais, não julgar, demonstrar e gerar empatia, fazer o outro se sentir realmente ouvido e compreendido.

– A empatia organizacional é um diferencial na gestão de negócios, pois consegue identificar perfis certos para liderança, além de antecipar conflitos e reter talentos. É também o caminho para uma comunicação de grande alcance e clareza no ambiente corporativo – alerta Marie.


AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO

Empregada em mais de 120 países, inclusive no âmbito das Nações Unidas, a CNV tem sido um agente de transformação nas empresas, pelo nível de confiança que gera entre os colaboradores. Pesquisa feita pelo especialista em Neurociência e Neuroeconomia Paul Zak – publicada na revista Harvard Business Review – mostra que funcionários das empresas que estimulam a confiança no trabalho são 50% mais produtivos, 74% menos estressados e 76% mais engajados.

* Reportagem publicada no jornal O Globo de 13.09.2021

Editorias: Economia  Educação  Recursos Humanos  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Lupa Comunicação  
Contato: Gabriel Oliven  
Telefone: 21-2201-0132-

Envie um e-mail para o(a) responsável pela notícia acima:
Seu nome

Seu e-mail

Mensagem

Digite o código mostrado abaixo

  
Skype: gabrieloliven
MSN:
Twitter:
Facebook:
Copyright 2008 - DIFUNDIR - Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução deste conteúdo sem prévia autorização.