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Maio é um mês de reflexão sobre a nossa postura no mundo frente as ações preconceituosas. Em que pese a importância do dia 17 de maio, no combate a LGBTfobia, de nada adianta vermos faixas nas ruas ou espetáculos de luzes nos prédios públicos, com as cores do arco-íris, mais conhecido símbolo da causa da diversidade, se na hora da construção de direitos e legislação que nos ampare é um pouco diferente.

Não podemos entender como normal comentários que visam depreciar a orientação sexual alheia, tais como: “não sou preconceituoso. Tenho vários amigos gays e me divirto muito com eles”; “Fala ali com aquele mocinho educadinho demais”; “Bissexuais são gays que não se definiram”; entre outros absurdos comumente ditos por pessoas que possuem o preconceito enraizado, mas tentam fingir respeito.

Não podemos mais dizer que os LGBTQIA+ são minoria. São Paulo reúne, anualmente, milhões de pessoas que protestam por direitos e respeito, no maior centro financeiro da América Latina, a avenida Paulista. A Parada do Orgulho é um marco nesse longo processo de reconstrução da nossa sociedade.

De modo particular, destaco que a causa LGBTQIA+ é respeitada dentro de uma das maiores siglas partidárias do Brasil. O PSDB foi pioneiro na criação de um núcleo focado no debate público que permeia todos os desafios de quem não é heterossexual. Ação esta que deveria ser copiada por outras siglas e movimentos político-partidários com alcance nacional.

A luta da Diversidade Tucana tem sido importante na construção de políticas públicas além da militância política. Não é um movimento fácil. Quebrar paradigmas construídos não é fácil, mas existe essa possibilidade.

Um dos resultados que nos orgulhamos é a Lei Paulista de combate ao preconceito, que pune administrativamente estabelecimentos e pessoas que destilam veneno contra quem mal conhecem, mas possuem contrariedade, apenas por orientação sexual divergente.

Para registrar uma queixa contra os homofóbicos, basta registrar a ação e contar com o testemunho de duas pessoas. As ocorrências podem ser feitas nas delegacias virtuais, ferramenta criada agora em 2021. No entanto, é possível apresentar queixa na pessoalmente na Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e Cidadania, localizada no Pátio do Colégio na região da Praça da Sé.

Não sei se devemos comemorar, mas, graças a Deus, o número de processos por homofobia tem crescido ano após ano. Houve um período em que até estabelecimentos destinados ao público LGBTQIA+ eram denunciados por práticas discriminatórios. Tomara que essa ação sirva para a conscientização da necessidade de respeitarmos a todos, todas e todes, indistintamente.

Por fim, faço questão de destacar que a comunidade LGBTQIA+ não quer direitos a mais, mas respeito, dignidade, oportunidades no mercado de trabalho e a possibilidade de viver em paz. Amor não escolhe corpo. O mundo é grande demais para que gays, bissexuais, lésbicas, travestis e transexuais tenham que se amontoar num pequeno espaço dentro do armário.

Ivan Santos é presidente estadual da Diversidade Tucana.

Editorias: Jurídica  GLTB  Política  Sociedade  
Tipo: Artigo  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Vicentin Comunicação  
Contato: Maurício André Vicentin  
Telefone: 11-993049209-

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