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Golpe de síndico externo em Belo Horizonte expõe riscos de fraudes na gestão de condomínios
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Golpe de síndico externo em Belo Horizonte expõe riscos de fraudes na gestão de condomínios
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Um golpe praticado por uma síndica "profissional" em um condomínio do bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, trouxe à tona a vulnerabilidade de muitas gestões condominiais. Depois de cinco anos atuando no prédio, inicialmente como consultora jurídica e, posteriormente, como síndica externa, a responsável zerou o fundo de reserva do condomínio (quase R$ 700 mil) por meio de transferências via Pix.

Durante esse período, os moradores confiavam na gestão da síndica até que sinais de alerta começaram a surgir, como a ausência de extratos financeiros do fundo de reserva. Após repetidas solicitações do conselho fiscal, foi constatado que não apenas o fundo de reserva mas todas as contas do condomínio estavam esvaziadas. O caso do bairro Ouro Preto não é isolado, e serve de alerta para que condomínios fortaleçam os mecanismos de controle e prevenção. "É fundamental que o condomínio mantenha uma fiscalização ativa. O banco não pode negar acesso do síndico às contas e o conselho precisa estar atento ao dia a dia da gestão financeira", alerta o vice-presidente da área das Administradoras de Condomínios da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais), Leonardo Mota.

Ele ressalta que a contratação de "síndicos profissionais ou externos" exige extrema cautela, sendo essencial verificar o histórico, referências e credibilidade do candidato antes da eleição. "Muitos condomínios escolhem síndicos externos por critérios de preço, mas isso pode abrir margem para a contratação de pessoas que não são idôneas ou qualificadas para a função. É fundamental saber quem é essa pessoa, onde já trabalhou e se possui as qualificações necessárias para lidar com as complexidades da gestão condominial."

O vice-presidente da CMI/Secovi-MG destaca também a importância de contratar uma administradora para acompanhar as finanças do condomínio. Ele explica que as administradoras atuam com transparência e segurança ao consolidar relatórios financeiros periódicos, que devem ser apresentados ao conselho e à assembleia de moradores. "A administradora é um elo de confiança na gestão condominial. Ela oferece suporte técnico e financeiro, reduzindo a possibilidade de irregularidades e garantindo que as contas sejam sempre verificadas por um órgão externo à administração interna", afirma Leonardo Mota.

Além disso, ele enfatiza que o síndico, o conselho fiscal e a administradora devem ser figuras completamente independentes para evitar conflitos de interesse. Mota também destaca a necessidade de o conselho fiscal ser eleito na mesma assembleia que escolhe o síndico, “dando a esse conselho atribuição de formalizar um contrato de prestação de serviços com o síndico, contendo cláusulas que permitam o distrato em caso de má gestão”. “Nesse caso, caberia à assembleia de condôminos homologar a destituição e escolher um novo síndico.”

O vice-presidente da CMI/Secovi-MG reforça que a transparência é a chave para prevenir golpes. "O síndico deve prestar contas regularmente e o conselho precisa estar vigilante. A utilização de ferramentas digitais oferecidas pela administradora, como aplicativos de gestão condominial, pode facilitar esse acompanhamento. Quando todos os moradores têm acesso aos relatórios financeiros de forma clara e regular, os riscos diminuem consideravelmente."

Nesse sentido, a contratação de uma administradora idônea inibe a atuação de síndicos com objetivos ilícitos e confere maior segurança aos condôminos. “Dessa forma, averiguar o histórico do ‘síndico profissional’, acompanhar as contas regularmente e contratar uma administradora séria e independente são pressupostos para evitar uma fraude no condomínio.”

Editorias: Economia  
Tipo: Pauta  Data Publicação: 27/12/24
Fonte do release
Empresa: LARA COMUNICAÇÃO  
Contato: INTERFACE COMUNICAÇÃO  
Telefone: 31-32117500-

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