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Match na maturidade: pesquisa aponta que 26% dos brasileiros 60+ já usaram aplicativos de relacionamento
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|| Pesquisa conduzida pela Opinion Box, com análise da data8, revela os novos comportamentos afetivos e digitais na maturidade. Entre bailes, grupos comunitários, novos arranjos de moradia e aplicativos, cresce a busca por vínculos mais conscientes – ainda que marcados por fragilidade em relação à confiança e à prevenção.

|| Entre os brasileiros com 60 anos ou mais, 26% já usaram aplicativos de relacionamento e 18% já consideraram usar. A prudência, porém, permanece: 60% acham perigoso se relacionar on-line; 51% temem fraudes; e 48% se preocupam com a exposição de dados pessoais. Mesmo assim, 52% veem nos apps uma maneira prática de conhecer novas pessoas e 45% destacam o maior controle sobre as próprias escolhas.


SÃO PAULO | O amor não tem prazo de validade – e está se reinventando na maturidade. A nova jornada de relacionamentos na maturidade, pesquisa conduzida pela Opinion Box com análise do data8, mostra que 73% dos brasileiros com mais de 60 anos estão em um relacionamento; 11% revelam estar à procura; e 26% já usaram aplicativos para buscar novas conexões afetivas. Mais conectada e autônoma, essa geração prateada amplia os seus modos de amar entre bailes e telas, mas ainda enfrenta barreiras de confiança, riscos digitais e lacunas de prevenção.

A pesquisa – realizada em 2025 com 1.114 mil entrevistas on-line com o público 60+ – revela que mais de 100 aplicativos e plataformas de relacionamento foram citados espontaneamente pelos participantes. Quando questionados sobre o uso, 26% afirmaram já ter utilizado algum app; 18% disseram ter considerado a possibilidade; e 56% nunca recorreram (ou cogitaram usar) a esse tipo de serviço. Entre os usuários ativos com mais de 60 anos, 37% avaliaram a experiência de forma positiva; 21%, de maneira negativa; e 42% demonstraram neutralidade. Os aplicativos mais lembrados foram o Tinder (46%), o Par Perfeito (38%, que encerrou suas operações no Brasil em 2024) e o Badoo (32%). O estudo indica ainda que 7% dos entrevistados iniciaram relacionamentos pela internet, sendo 3% em aplicativos e 4% em redes sociais.

Na prática, a maturidade deixou de ser um período de encerramento para se tornar sinônimo de tempo de recomeços afetivos. A vida amorosa nessa faixa etária é marcada pela busca de equilíbrio entre liberdade e companhia – 80% afirmam valorizar o companheirismo acima da paixão (pesquisas OurTime: 2018/2024). As transformações comportamentais na maturidade também se refletem nas estatísticas oficiais. Os casamentos entre pessoas com mais de 60 anos cresceram 23,5% entre 2018 e 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e os divórcios prateados aumentaram 8,6% no mesmo período.

Ao lado desses movimentos, surgem novos arranjos de convivência, como o Living Apart Together (LAT) – casais que optam por manter residências separadas – e os que dividem o mesmo lar, mas preferem dormir em quartos diferentes. São expressões de uma maturidade que ressignifica o amor: menos sobre fusão e mais sobre parceria, um espaço de afeto em que autonomia e intimidade coexistem.

Na visão de Felipe Schepers, cofundador da Opinion Box, a pesquisa revela uma mudança de paradigma. “O amor não é mais um tema da juventude. A geração 60+ está reescrevendo o significado de se relacionar, equilibrando liberdade e companhia, desejo e cuidado. A maturidade virou um novo tempo de descobertas, sobretudo emocionais e sexuais”, aponta o coordenador do levantamento.

Confiança é a nova moeda do amor digital maduro
A pesquisa revela que, entre os brasileiros 60+, o amor digital ainda enfrenta uma barreira essencial: a confiança. Embora o interesse pelos aplicativos de relacionamento esteja crescendo, mais da metade dos entrevistados (51%) reportaram medo de fraudes; quase metade (48%) teme a exposição de dados pessoais. Para 62%, confiar em alguém que conheceu pela internet é mais difícil, e 60% acreditam que se relacionar on-line é perigoso. Esses números traduzem uma geração disposta a experimentar o digital, mas ainda guiada por uma prudência natural, moldada por vivências em que a confiança se constrói cara a cara.

Ao mesmo tempo, as motivações para se conectar pela internet são claras. Entre os participantes, 52% apontam a facilidade de conhecer novas pessoas como principal vantagem; 45% valorizam o maior controle de escolha; e 44% destacam a praticidade de interagir sem sair de casa. Ou seja, há desejo por conexão e abertura à tecnologia, mas o vínculo só se sustenta quando o ambiente é percebido como seguro.

A pesquisa sugere que confiança é a nova moeda do amor digital. Recursos como verificação de perfil, canais de denúncia e bloqueio de usuários tendem a aumentar a adesão e a sensação de segurança entre os 60+. E, mesmo que a origem do encontro seja digital, os laços só se consolidam quando atravessam a tela. Pontes com a vida off-line – como bailes, grupos culturais e encontros comunitários – transformam interações virtuais em vínculos reais, fortalecendo tanto o afeto quanto a sensação de pertencimento.

Expectativas amorosas & gênero
A maturidade amorosa também reflete novas dinâmicas entre homens e mulheres. A pesquisa mostra que, entre os 60+, o amor ainda ocupa o centro das relações, mas com nuances distintas de prioridade. Elas valorizam mais o sentimento como base dos vínculos – 57% colocam o amor em primeiro lugar e 34% apontam a fidelidade como fator essencial. Eles, por sua vez, também priorizam o amor (46%) e a fidelidade (30%), sinalizando uma aproximação entre expectativas antes distantes (pesquisas OurTime: 2018/2024). Essa convergência indica que o relacionamento maduro se estrutura menos sobre papéis tradicionais e mais sobre afinidade e respeito mútuo.

Mais de 80% dos entrevistados afirmam valorizar o companheirismo acima de qualquer outro aspecto do relacionamento (pesquisas OurTime: 2018/2024). A maturidade, para muitos, significa encontrar o ponto de equilíbrio entre liberdade e companhia – a convivência sem dependência, o afeto sem aprisionamento. Em 2025, 73% dos brasileiros com mais de 60 anos estão em algum relacionamento; 11% dizem estar procurando; e 16% não demonstram interesse. Em 2020, apenas 8% estavam em busca de um novo vínculo; e a expectativa para 2030 é que 81% estejam em um relacionamento estável. O dado reforça uma tendência de continuidade e de redescoberta afetiva na maturidade.

Continuidade do desejo
O desejo não envelhece, mas a prevenção ainda não entrou plenamente na rotina dos brasileiros maduros. A pesquisa mostra que 80% das pessoas com mais de 60 anos estão satisfeitas com a vida sexual, mas 62% nunca usaram preservativo e apenas 16,6% fazem uso regular. Entre os 50 e 59 anos, o uso é um pouco mais alto (67%), mas cai para 48% após os 60, segundo a PNS e o Cohort SABE.

A falta de proteção tem consequências diretas: 20% já tiveram alguma infecção sexualmente transmissível e o número de casos de HIV entre pessoas com mais de 50 anos cresceu 129% entre 2013 e 2023. A sífilis também apresenta aumento, com taxa de 12,8 casos por 100 mil habitantes, segundo Agência Brasil. O dado revela que a sexualidade segue viva e ativa na maturidade, mas ainda cercada por desinformação e pela ausência de campanhas direcionadas a essa faixa etária.

O climatério, muitas vezes entendido como pausa do desejo feminino, surge na pesquisa como um momento de reinvenção. Quase metade das mulheres (46,7%) relata queda de libido, mas muitas afirmam ter conquistado mais clareza sobre o corpo, autonomia nas escolhas e liberdade para redefinir o próprio prazer (Menopause Society 2025).

O fenômeno do “menodivórcio” – separações que ocorrem durante ou após o climatério – reflete esse movimento de reconstrução. Mulheres dessa faixa etária vêm assumindo o protagonismo das decisões afetivas e sexuais, inclusive optando por parceiros mais jovens, que aparecem associados a menos sintomas e maior satisfação. A atividade sexual regular, por sua vez, é apontada como fator protetor: está ligada à redução de dores, melhora do humor e fortalecimento do desejo.

A pesquisa também investiga o tema da solidão, um dos grandes desafios contemporâneos da maturidade. Entre os solteiros com mais de 60 anos, 28% dizem estar sozinhos por opção; 20%, pela liberdade; e 27% porque não encontraram alguém com afinidade. O dado revela que a ausência de relacionamento nem sempre é sinônimo de isolamento, mas, ainda assim, 23% dos brasileiros com mais de 50 anos apresentam alto grau de isolamento social. Os chamados “ninhos vazios” – lares sem filhos – já representam 21,8% dessa população, segundo o estudo Perspectivas Psicossociais da “Síndrome do Ninho Vazio” (2022). Para muitos, o amor se traduz em gestos cotidianos de respeito, cuidado e gentileza, e os vínculos de qualidade, sejam amorosos ou de amizade, aparecem como antídotos eficazes contra a solidão.

“O estudo sintetiza que, na maturidade, o amor é mais consciente e profundo, embora ainda desprotegido. É um amor que combina companheirismo e liberdade, que se expressa tanto no digital quanto na vida real e que tem na confiança sua base emocional e social. Mais do que uma etapa tardia da vida afetiva, ele representa uma nova forma de estar no mundo – onde o prazer, o afeto e a autonomia coexistem como forças de saúde e de sentido”, analisa Adriana de Queiroz, cofundadora do data8 e uma das analistas da pesquisa.


data8 | O data8 é o hub líder na América Latina em pesquisa, inteligência de mercado e inovação sobre a revolução da longevidade. Fundado em 2016, é referência em dados, estudos e tendências sobre o comportamento e o consumo dos 50+, transformando esse conhecimento em vantagem competitiva para as organizações que desejam liderar, de forma inovadora e responsável, a transição para a Economia Prateada. Com uma equipe multigeracional, pioneira e altamente especializada, tem por missão cocriar uma sociedade longeva mais inclusiva e próspera. http://www.data8.com.br

Opinion Box | Plataforma de pesquisa e inteligência de mercado, a Opinion Box auxilia empresas a tomarem decisões estratégicas com base em dados confiáveis, sem depender de achismos. Desde 2013, combina tecnologia, metodologia robusta e conhecimento técnico para desenvolver soluções em pesquisas de mercado e experiência do cliente, atendendo mais de 1.000 empresas no Brasil e no exterior. Com mais de 7 milhões de entrevistas realizadas e mais de 3 mil projetos conduzidos, a empresa oferece um painel de respondentes B2C e B2B, pesquisas customizadas, serviços estatísticos e uma loja de insights para análise de tendências. http://www.opinionbox.com




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Betânia Lins betania.lins@gmail.com
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Editorias: Feminina  Masculino  Sociedade  Terceira idade  
Tipo: Pauta  Data Publicação: 02/11/25
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Empresa: Betânia Lins  
Contato: Betânia Lins  
Telefone: 11-9 7338387-

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