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Maio Vermelho: mês de luta contra as hepatites virais
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De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou mais de 40 mil casos novos de hepatites virais em 2017. O Boletim Epidemiológico 2018 do MS informa que os casos da doença mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos. De 1999 até 2017 são 718.837 pessoas notificadas com hepatites virais e 1,083 milhões de pessoas tiveram contato com o vírus da hepatite. 60,7% delas, 657 mil, são elegíveis para tratamento, ou seja, têm vírus circulante no sangue. A maior concentração dos casos está na população com mais de 40 anos de idade.

Devido esses dados alarmantes a campanha Maio Vermelho foi criada para alertar a população contra a hepatite, doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Segundo Sue Christine Siqueira, coordenadora do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Goiás, entre os sintomas da hepatite, que podem ou não surgir, estão fadiga, dores musculares e nas articulações, dores abdominais, perda de apetite, náuseas, diarreia, febre baixa, urina e fezes bem escuras, além de pele e olhos amarelados. Ou por bactérias, com sintomas pouco específicos, semelhantes aos de uma hepatite aguda. Cada tipo é causado por um vírus (existem também os tipos D e E, menos frequentes) ou uma bactéria – fora as hepatites causadas por agentes tóxicos, como pelo consumo intenso de álcool ou medicamentos, e a hepatite autoimune, quando anticorpos atacam o próprio fígado.



“O fígado é um dos principais órgãos do corpo, pois é responsável por diversas funções importantes para o metabolismo, como a sintetização de substâncias essenciais para o sangue, intestino e o sistema linfático”, explica Sue Christine Siqueira.

Tipos de Hepatites

As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos independente do grau de lesão do fígado.

“No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existe, ainda, o vírus D, mais frequente na Região Norte do país e que para causar infecção precisa da presença do vírus tipo B (HBV)”, explica Christina Souto, enfermeira e professora da Faculdade Estácio de Goiás.


Em muitos casos, não há nenhum sintoma e isso aumenta os riscos da infecção evoluir e se tornar crônica, causando danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. É importante a realização de exames e é ainda mais necessário nos seguintes casos: pessoas que não se imunizaram para hepatite B; ou que têm mais de 40 anos e que podem ter se exposto ao vírus da hepatite C no passado (transfusão de sangue, cirurgias, trabalhadores da saúde – clínicas hemodiálises).



A hepatite E é relatada esporadicamente no Brasil. Assim como a hepatite A, a sua transmissão é oral-fecal e as formas de prevenção são semelhantes. Esse tipo pode afetar rebanhos de suínos e os cuidados com o consumo de água tratada e o bom cozimento dos alimentos, principalmente carne de porco, é essencial para a prevenção desta infecção.

Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos e laboratoriais. Os testes rápidos para os tipos B e C estão disponíveis SUS para todas as pessoas. O exame de hepatite B é realizado no pré-natal. A gestante deve ser diagnosticada e será tratada, se houver indicação, ainda durante a gravidez.

Vacina
A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, entretanto quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D, e está disponível gratuitamente no SUS. Para os demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico. Para Hepatite A e B as vacinas estão disponíveis no SUS, para crianças e também no CRIE, para pessoas de qualquer idade que tenham: doenças crônicas no fígado de qualquer etiologia incluindo os tipos B e C; coagulopatias; pessoas vivendo com HIV; portadores de quaisquer doenças imunossupressoras; fibrose cística; candidatos a transplante de órgãos; doadores de órgãos, cadastrados em programas de transplantes dentre outras.

Editorias: Saúde  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Ana Caroline Feitosa de Assis  
Contato: Ana Caroline Feitosa de Assis  
Telefone: --

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