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Sesc Guarulhos apresenta espetáculo premiado da Cia de Teatro Heliópolis em única sessão
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Foto de Rick Barneschi
Foto de Rick Barneschi


O Sesc Guarulhos apresenta sessão única do espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, com a Companhia de Teatro Heliópolis, no dia 19 de novembro, domingo, às 18 horas. E no dia 14/11, terça-feira, os integrantes da Companhia ministram uma Oficina de Teatro, às 19h, para maiores de 16 anos.

Em 2022, CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos ganhou o Prêmio APCA (Dramaturgia, indicado em Direção), Prêmio SHELL de Teatro (Dramaturgia e Música, indicado em Direção) e VI Prêmio Leda Maria Martins (Ancestralidade). Também foi relacionado como um dos Melhores Espetáculos do Ano pela Folha de S.Paulo.

Com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, a montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere. O enredo parte da história de duas irmãs gêmeas - Maria dos Prazeres e Maria das Dores - com vidas marcadas pelo encarceramento dos homens da família para apresentar as estratégias de sobrevivência, sobretudo, das mulheres em suas comunidades. Quanto ao título, a dramaturga explica que “faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.

O espetáculo tem as mulheres - mães, esposas, companheiras, irmãs - no centro da abordagem. “São elas que carregam o fardo, que são acometidas pelos desdobramentos do encarceramento de seus parceiros ou familiares, tendo a vida emocional, a segurança física e a situação financeira abalada. A mulher se torna a força e o sustentáculo da família, e também daquele que está em situação de cárcere”, argumenta o encenador.

A história das irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para revelar o quão difícil é se desvincular de uma estrutura tão complexa quanto o encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro, também encarcerado, a quem deve garantir suporte no presídio, sem direito a uma nova vida conjugal pelo risco de perder a própria vida. Presas a um histórico circular, pois também tiveram o pai preso, elas lutam para quebrar o ciclo em um percurso espinhoso.

A ancestralidade está presente na dramaturgia e permeia a encenação de forma arquetípica. O coro aparece como uma representação da coletividade e um exercício da voz ancestral, cujos saberes resistiram à barbárie e atravessaram séculos nos corpos, nas memórias e nas crenças do(a)s africano(a)s que, escravizado(a)s, fizeram a travessia do Atlântico. Vale ressaltar que a maioria dos encarcerados é de ascendência negra, além de pobres e periféricos. “Nosso propósito é apresentar uma obra que trace o percurso dessas mulheres, pretas e pobres, cujo destino é atrelado ao cárcere, e refletir sobre a situação limite em que o condenado se insere, além de mostrar que o modelo prisional vigente é cruel, discriminatório e não presta à ressocialização”, argumenta o encenador.

Como é característico nas encenações da Companhia, o espetáculo explora as ações físicas para construir um discurso poético e expressionista das relações de poder e da situação de cárcere. A música ao vivo (violino, viola, cello e percussão) potencializa esse discurso nas cenas coreografadas que denunciam e evidenciam o cotidiano em questão. O futebol, a comida, as humilhações, a disciplina imposta são passagens que elucidam a ambiguidade da proposta do sistema para a reabilitação daquele que, supostamente, infringiu as regras da sociedade. O encenador explica que “a música e a coreografia têm a força de expor a concretude, a precariedade e a desestrutura do espaço onde o enredo se desenvolve”.

Esta apresentação e também a oficina integram o projeto CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos - Circulação, contemplado pelo Edital nº 02/2022 do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Data: 19 de novembro - Domingo, às 18h
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental.
Ingressos: R$ 12,00 (Credencial Plena), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 40,00 (inteira).
Vendas: Nas bilheterias físicas da unidades do Sesc, pelo app Credencial Sesc SP e pelo site, no link https://centralrelacionamento.sescsp.org.br.

Oficina: Oficina de Teatro com a Companhia de Teatro Heliópolis
Data: 14 de novembro - Terça, das 19h às 21h
Público: maiores de 16 anos. Vagas limitadas.
Sesc Guarulhos
Local: Teatro (394 lugares)
Rua Guilherme Lino dos Santos, 1200 - Jardim Flor do Campo. Guarulhos/SP.
Acessibilidade: Sim - rampa de acesso, sanitário adaptado.
Tel.: (11) 2475-5550 – sescsp.org.br/guarulhos. Na rede: @sescguarulhos.

Editorias: Cultura e Lazer  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Verbena  
Contato: Eliane Verbena  
Telefone: 11-2738-3209-

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