Com escopo alterado para Conectividade e Transformação Digital, Unidade CPQD terá disponíveis R$ 104 milhões para investimento em projetos de inovação em três anos


Campinas, 19 de dezembro de 2024 - O credenciamento do CPQD como Unidade Embrapii, que completou dez anos em 2024, foi renovado por mais três anos - até outubro de 2027. Os aportes da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) nessa unidade, provenientes de várias fontes, somam R$ 104,73 milhões para esse período. Além disso, a Unidade Embrapii CPQD teve seu escopo de atuação alterado de “Comunicações Avançadas” para “Conectividade e Transformação Digital”.

“Esse escopo inclui o uso de tecnologias avançadas nas áreas de Inteligência Artificial, Internet das Coisas, blockchain, sensoriamento óptico, mobilidade elétrica, além de conectividade, no desenvolvimento de soluções inovadoras para apoiar a jornada de transformação digital de empresas de diversos segmentos e de todos os portes”, afirma Paulo Curado, diretor de Tecnologia e Inovação do CPQD. “As tecnologias de informação e comunicação (TICs) beneficiam todos os setores e são um aliado importante no processo de transformação digital das empresas”, acrescenta.

Em dez anos de atuação como Unidade Embrapii, o CPQD desenvolveu mais de 120 projetos, atendendo 127 empresas, num investimento total de R$ 181 milhões em iniciativas de inovação tecnológica. Um número significativo de projetos foi conduzido em parceria com pequenas empresas e startups, mas há também iniciativas bem-sucedidas com empresas de médio e grande portes, de diferentes setores de atuação. Entre os setores beneficiados por essas inovações estão o automotivo, manufatura em geral, óleo e gás, agronegócio e alimentos.

Os resultados positivos dessa parceria - para a indústria e o país - e a experiência do CPQD no desenvolvimento de tecnologias de conectividade, especialmente na área de redes de comunicação baseadas em padrões abertos, levaram à escolha da organização como Centro de Competência Embrapii em Open RAN. “As tecnologias desenvolvidas no Centro de Competência servirão de base para projetos Embrapii das empresas que apoiam essa iniciativa”, conclui Curado.