Alta produtividade é trabalhar bem, não trabalhar demais

Semana de apenas quatro dias começa a gerar efeitos positivos nas empresas      
                         
Lorena Lage
Advogada especialista em direito de startups e fundadora do Lage & Oliveira Advogados.

Diversas empresas na Europa e Estados Unidos aderiram à jornada semanal de trabalho de segunda a quinta-feira, que tem se mostrado efetivo na prática: os funcionários desempenham suas funções com maior produtividade, trabalham mais motivados e apresentam mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

No Brasil, as startups têm saído na frente e adotado a semana de quatro dias. A empresa de software Winnin é uma das pioneiras a implementar o modelo e atesta 5,6% de crescimento na produtividade. Notícias recentes de Franca, interior paulista, contam que a desenvolvedora de sites e softwares NovaHaus, adotou a redução do expediente, dando folga às quartas aos funcionários e um vale de R$400 para lazer. Claro, estão todos trabalhando felizes por terem mais tempo para si próprios e para a família. 

Bem perto de nós, aqui na Lage&Oliveira Advogados, a Crawly, empresa de tecnologia de Belo Horizonte, também implementou a nova rotina e mostra-se satisfeita. Em nosso escritório, a regra é emendar todos os feriados e temos vontade de chegar ao trabalho por 4 dias na semana, com o crescimento do escritório.Liberar um dia para descanso ou para que o funcionário tenha tempo de resolver suas questões, pode desafiar uma mentalidade de trabalho mais rígida. Contudo, já sabemos que  não são as horas investidas que garantirão a qualidade da entrega, mas também a motivação do funcionário, que sente-se mais feliz em colocar sua capacidade à disposição do trabalho.

Na L&O, nossa cultura é colaborativa e inspirada nas startups. Todos têm o direito de não concordar, assegurando a liberdade de opiniões e os limites de cada, com o “dia do saco cheio”, quando alguém está no limite e precisa de um dia de folga para si. Um ponto muito destacado por nós é a comunicação regular, que contempla o óbvio que precisa ser dito e a abertura a todos da equipe. Por exemplo, temos, mensalmente, conversas individuais. Todos os colaboradores recebem 30 minutos com o seu líder, para feedbacks mútuos, para falar sobre como tem se sentido e o que pode ser melhorado. Isso permite que haja escuta de momentos profissionais e até pessoais. Se percebemos que uma pessoa está sobrecarregada, já definimos o que pode ser feito para mudar essa situação e dar todo o suporte necessário.

E, das conversas, sejam individuais ou coletivas, já implementamos, inclusive, um novo produto, proposto por uma colaboradora e que já se consolidou como robusto e lucrativo para o escritório. Além de um novo produto, a partir de conversas com o nosso time, também já implantamos iniciativas de sucesso, como o L&O Readers, um clube do livro em que todos os colaboradores trazem propostas de leituras e temos momentos de debates e interações sobre as nossas percepções. E também  o L&O Games, para que pudéssemos ter um momento descontraído, conhecendo novos jogos, e nos permitindo desenvolver habilidades novas, além de gerar interação e descontração dentre o time. Por fim, temos ainda a divulgação dos pets que os membros do time têm, o que gera maior conexão entre nós, a partir de um interesse em comum.

Estratégia competitiva

Cuidar do bem-estar dos profissionais também pode ser uma estratégia competitiva: um time bem alinhado, traz, direta e indiretamente, novos clientes, por meio de indicações e, especialmente, pelo prazer de falar abertamente que gostam de onde trabalham e como são valorizados. Também vale destacar que esses colaboradores, que se sentem bem cuidados e valorizados, atraem outras mentes brilhantes que estão em seu círculo de amizades e que se interessam por trabalhar conosco.

Sempre frisamos aos nossos clientes que colaboradores satisfeitos não retornam com problemas jurídicos e ações judiciais. O colaborador insatisfeito é que se tornará um problema futuro para a empresa.

É possível zelar pela equipe sem perder a produtividade. Não precisamos de colaboradores adoecidos, estressados. Precisamos de pessoas felizes e motivadas para o trabalho e para a vida.

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Editorias: Economia  
Tipo: Artigo  Data Publicação: 12/05/22
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