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OPINIÃO: Filósofo israelense comenta sobre a crise politico - social do Líbano
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Nos últimos dias uma sequência de fatos catastróficos aprofundou cada vez mais a crise política e econômica do Líbano. Não é de hoje que a corrupção crônica admitida pelo próprio governo é apenas um dos sintomas que auxiliou na eclosão da gravidade da situação.

Por trás dos acontecimentos e transformações sociais, existe um ponto de origem na história da formação das antigas sociedades orientais que devem ser levado em consideração.

Se investigarmos ao longo da história, no que se diz respeito ao principio da composição da sociedade árabe, que além de de tudo é um dos berços da humanidade, é a formação por diversas tribos, com povos com uma certa similaridade, mas culturalmente diferentes, cada qual com suas peculiaridades e diferentes princípios religiosos.

O filósofo e escritor israelense Gad Adler, explica que em sociedades mais antigas como no oriente, existe incutido na sociedade um sentimento de lealdade primeiramente para com seus líderes da “tribo“ e depois um reconhecimento do Estado como um todo.

Esses fatores de identificação culturais e religiosos transmitidos através de gerações,criam elos mais fortes entre seus semelhantes, facilitando o surgimento do que entendemos e interpretamos como similaridade, associação, divergências, traços comuns e também a intolerância, resultando em um pequeno espaço territorial os famosos embates tanto quanto entre cristãos, muçulmanos e judeus, como em outros pequenos grupos étnicos e religiosos.

O povo libanês é um mix composto por xiitas, sunitas, melquitas, drusos e outras denominações que carrega em seu DNA costumes e a herança de traços da antiga civilização fenícia.

A sociedade fenícia era baseada no comércio e na cultura marítima , sendo essa última, uma das características que pode ser observada ainda nos dias atuais, haja vista que seus descendentes se encontram em suma maioria espalhados pelo mundo.

A base da sociedade fundamentada no tríplice poder era governado pelo rei, conselho de anciãos e sacerdotes que possuíam com papéis bem definidos com relação ao grau hierárquico.

Além disso, a estrutura de poder e a política econômica eram diferentes umas das outras, muitas vezes dando a impressão de independência entre a cidade-estado. A região por ser prospera, atraiu diversos povos e invasões, aumentado ainda mais a pluralidade do local.

Voltando para a atualidade, é interessante destacar que esse sentimento de “tribo“ sobreviveu, exemplo disso é que desde os anos 90 existe uma forte influência da organização política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita, o Hezbollah.

Esse grupo que inicialmente era uma célula, foi encorpando, crescendo e tomando grandes proporções até finalmente alcançarem cadeiras no parlamento e propriedades como meios de comunicação para difundir seus ideais, consolidando se no poder e com apoio popular.

Problemas territoriais com Israel, corrupção, lavagem de dinheiro de grupos terroristas, crise econômica, só foram o estopim para explosão da tampa da panela de pressão que já estava sobrecarregada pelo tempo e que foi impulsionada em um modo figurado pelo nitrato de amônio armazenado no porto de Beirute.

Tudo isso, adicionado à emergência de imigração de refugiados de origem sunita derivada da guerra civil síria com mais de um milhão, sendo um número considerável de uma massa critica para um país pequeno, juntamente com a influência e sanções econômicas internacionais tanto sobre Irã que detêm influências quanto ao próprio Líbano.


Essa falta de integração faz com que o mundo árabe moderno ainda tenha dificuldade de enxergar atitudes de boa vontade vindas do externo, o que para ele, ainda confundido muitas vezes como um sinal de fraqueza.

Em uma breve conclusão, a pacificação da região pode estar longe de uma resolução com a demissão do atual governo, mas a luz do passado e o estudo comportamental da história podem nos elucidar uma noção do agravamento dos conflitos e interesses clamados pelo povo libanês para antecipar um pouco do que vem para o futuro dessa nação.


Sobre o Autor:
Nascido em Jaffa, Israel, Gad Adler é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional para uma vida melhor, além de administrar o site:http://www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta:@melhor.maneira
Youtube: http://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ

Editorias: Economia  Educação  Governo  Política  Sociedade  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: A MELHOR MANEIRA  
Contato: IMPRENSA  
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