Com a suspensão das aulas, especialista do Colégio Sion fala sobre algumas iniciativas que podem ajudar a manter os estudos em dia

São Paulo, abril de 2020 – A saúde pública é o principal assunto no mundo, e no Brasil não é diferente. Diante do atual cenário de pandemia do Covid-19, diversas iniciativas estão sendo realizadas em território nacional para tentar conter a transmissão da doença. Entre elas, está a suspensão das aulas em escolas públicas e particulares de São Paulo, decisão que segue as recomendações do Governo e da Prefeitura. Esse movimento faz com que o País entre na lista dos 100 a incluírem seus sistemas de ensino na política de isolamento social com o objetivo de colaborar para a desaceleração do contágio do vírus em prol da população.

Essa medida faz com que mais crianças e adolescentes estejam em casa nos próximos dias, com o objetivo de cumprir a quarentena. Diante disso, Flávio Constantino, consultor pedagógico do Colégio Sion, instituição referência em educação humanizada em São Paulo, separou algumas dicas de como os jovens podem aproveitar o tempo para manter os estudos em dia.
Confira abaixo as orientações do especialista:

1. Organize o tempo

Estudar sozinho exige dedicação, por isso o ideal é que os jovens estabeleçam um horário fixo para que se concentrem apenas nessa atividade. No caso dos pequenos, por exemplo, os responsáveis podem ajudar a implantar essa nova rotina em casa. \"Além de colaborar com os estudos, saber se planejar é fundamental em qualquer área da vida, por isso esse aprendizado será muito valioso para eles de uma forma geral\", explica.

2. Alterne os estudos

Uma boa dica é montar um cronograma de acordo com a grade de horário que estão habituados na escola. Para que crianças e adolescentes não percam a motivação, é indicado alternar os estudos entre os componentes curriculares que eles têm mais facilidade e os que acham mais complicados. \"Com essa sugestão eles não terão aquela sensação de exaustão com os estudos. A ideia é fazer um pouquinho por dia, mantendo a grade curricular da escola e evitando sobrecarga de informações\", enfatiza.

3. Coloque a leitura em dia

Além de estudar os componentes curriculares que são trabalhados em sala de aula, é importante também que os jovens aproveitem o tempo em casa para ler alguns livros. Esse hábito estimula o desenvolvimento pessoal e intelectual, além de colaborar com o senso crítico e criativo. \"Pensando nisso, sugerimos que os responsáveis incentivem a leitura nesse período, assim como ajudem na escolha das obras\", recomenda.

4. Aproveite os recursos online

Com a tecnologia à disposição, os jovens podem aproveitar as plataformas e aplicativos para montar grupos de estudos online. No Colégio Sion a equipe pedagógica disponibiliza muitas atividades online, como fórum, vídeos, textos, imagens, entre outras. O intuito com a iniciativa é desenvolver as competências digitais mencionadas na BNCC.

Sobre o Colégio Sion:

A história do Colégio Nossa Senhora de Sion no Brasil tem início em 1888, quando a Princesa Isabel quis trazer para o país o modelo de educação francesa com o intuito de aprimorar o sistema educacional nacional. Assim, em 1888, após uma solicitação da monarca ao núncio apostólico da época, cinco irmãs da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion chegaram ao Brasil e fundaram a primeira unidade local do Colégio Nossa Senhora de Sion, no Rio de Janeiro. Logo depois, em 1901, a unidade do Colégio Sion de Higienópolis, em São Paulo, iniciou também suas atividades, que conta hoje com 720 alunos, distribuídos em Ensino Infantil, Ensino Fundamental 1 e 2, e Ensino Médio. Mesmo com uma trajetória centenária, o Sion é hoje reconhecido pela sua postura educacional moderna, que respeita a individualidade do aluno e busca o seu desenvolvimento em todos os aspectos: pedagógico, pessoal, emocional, humano, entre outros, sempre pautados pelos princípios do carisma que originou sua história: respeito à diversidade religiosa; escuta para reflexão e diálogo; acolhimento para aprender e confiar; e valorização do ser humano.