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Conferência da Phileo discute melhores práticas de criação em confinamento
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A Phileo Lesaffre Animal Care, reforçando o seu compromisso de não apenas oferecer soluções em nutrição animal, mas também fomentar uma importante discussão sobre o assunto, promoveu, entre os dias 4 e 6 de dezembro no Mavsa Resort Spa, em Cesário Lange/SP a sua Conferência de Confinadores.

Com o objetivo de apresentar inovações e discutir novidades e boas práticas do setor, o evento contou com a presença de cerca de 60 pessoas, entre produtores, representantes de indústrias e especialistas em confinamento.

Abordando o tema “Como investir na imunonutrição e qualidade da carne no confinamento” em diversas frentes, a conferência recebeu palestrantes dos EUA, México, Itália e Brasil nos dois dias de duração.

O mundo está mudando e caminhando para um destino que força as empresas a acompanharem essa evolução. Hoje, as pessoas estão muito mais exigentes com relação à procedência e qualidade do que consomem.

A preocupação com o bem-estar animal também tem pautado as decisões dentro da jornada de compra. Quando se fala de produtos como carne ou leite, a atenção é redobrada. O cliente quer ter a certeza de que aquilo que está adquirindo foi produzido com a melhor tecnologia e padrões de manejo que remetam ao bem estar animal.


Menos estresse, menos antibióticos e mais saúde

Do ponto de vista técnico, os participantes da Conferência puderam conhecer e discutir temas importantes dentro do universo de confinamento. O bioquímico e mestre em engenharia de alimentos pela Universidade de Missisipi, doutor Rand Broadway, traçou um panorama sobre a doença respiratória bovina (BRD) nos EUA e os efeitos dessa que é uma das patologias com maior complexidade em se falando de tratamento tanto para animais quanto para seres humanos. Durante sua palestra, Broadway reforçou a necessidade da busca de alternativas por meio dos probióticos e prebióticos que possam auxiliar na redução do uso de antibióticos. “Alguns dos nossos estudos mostram que a suplementação por meio de Saccharomyces cerevisiae com β-glucanos diminui os tratamentos de BRD, o que é altamente positivo para o animal. ”, explica.

Alinhado ao objetivo da Phileo de oferecer soluções em nutrição animal que sejam naturais, Gianluca Baldi, mestre em zootecnia e tecnologia pela Universidade de Milão, falou sobre o “Efeito da suplementação de selênio orgânico nos parâmetros de crescimento, imunidade e status antioxidante na adaptação de gado de corte”. Durante sua palestra, Gianluca destacou os resultados altamente positivos observados por meio da suplementação dos animais com levedura rica em selênio e vitamina E. “A suplementação com leveduras aumenta o número de células que conseguem reconhecer os antígenos. Os animais suplementados dessa forma apresentaram tendência de melhor resposta imunológica.”

Outro ponto correlato, ligado de forma indireta à redução do uso de antibióticos na suplementação animal foram as formas de minimizar os efeitos do estresse associado ao manejo e transporte dos animais. Nessa frente, o professor, mestre pela Texas Tech e doutor pela Universidade do Arkansas, John Richeson, falou sobre a incidência da doença respiratória bovina na fase de recepção e adaptação de confinamentos. “Nós desenvolvemos um método inédito que pode remediar um dos grandes fatores de estresse dos animais, que é a desidratação. Em muitas situações, o gado é transportado durante 9 a 10 horas em um caminhão no qual os animais não conseguem se movimentar, se alimentar ou beber água. Entendemos, depois de analisar o estado em que chegam para o confinamento, que ao hidratá-los imediatamente, conseguimos reduzir o estresse, assim minimizando a possibilidade de alterações fisiológicas e disfunção de imunidade que podem causar doenças. ”

Esse cuidado citado pelo professor Richeson recebeu eco na fala de Jeff Carroll, responsável pelo painel “Como melhorar a performance do confinamento durante períodos de estresse calórico”. Reconhecido por sua pesquisa fundamental na determinação da conexão de estresse calórico com alterações fisiológicas e comportamentais do rebanho, o doutor Carroll ressaltou as diferenças de não apenas entender as particularidades entre as variadas espécies de animais, como adaptar as estratégias de manejo para cada uma delas. “Precisamos pensar em cada rebanho levando em conta a especificidade de cada indivíduo e na variação natural do gado de corte. Uma vez que nós entendemos que os fatores naturais de estresse calórico incidem de maneiras diferentes em animais distintos, e que conseguimos aplicar as técnicas corretas de manejo para cada um deles, conseguimos reduzir de forma substancial o estresse calórico e melhorar a qualidade de vida do animal.”

O tratamento da babesiose esteve presente na fala de Juan Mosqueda, veterinário, professor e PhD no Departamento de microbiologia e patologia veterinária na Universidade de Washington. Mosqueda alertou para a necessidade de se observar cuidadosamente a qualidade das vacinas que são aplicadas nos animais. “Quando você aplica uma vacina, cria uma memória imunológica. Ao escolher um laboratório ou fornecedor desse produto, é preciso ter a garantia, por parte da empresa que o produz, de que a vacina vai combater as patogenias corretas. Em muitos casos, as cepas patogênicas da imunização não são as mesmas da doença, o que reduz o efeito da vacina ou mesmo o elimina.”

Valentin Nenov, gerente global de ruminantes da Phileo, traçou um paralelo entre os mercados brasileiro e europeu, destacando a visão de agronegócio presente no velho mundo. “A França hoje é a maior produtora e importadora de carne. Ainda assim, a carne brasileira tem uma boa reputação na Europa. Para o consumidor [europeu], o bem-estar animal vem em primeiro lugar, até mesmo acima da qualidade do produto. Ele está muito atento ao que consome.”, explica.

Mais do que simplesmente adotar boas práticas, para os criadores é importante saber se comunicar com o seu público-alvo, entender as necessidades dele e como atingi-lo. “Qualidade deixou de ser um diferencial há muito tempo. Hoje em dia, é uma obrigação. O que as empresas precisam entender é que é necessário criar uma conexão com o consumidor.”, explicou Marcos Le Pera, no painel de “Marketing no Agronegócio”.

No final dos dois dias de evento, Erika Paiva, gerente técnico comercial Phileo e Antonio Garcia Estefan, gerente de ruminantes para a América Latina, fizeram um balanço da Conferência: “Nós da Phileo não apenas selecionamos uma boa cepa de levedura, mas temos o processo ideal de cultivo. Somos experts no setor, mas não queremos parar. Tentamos continuamente melhorar os nossos processos para melhores resultados na produção animal.”, explicou Garcia. Para Erika Paiva, o encontro foi positivo: “O nosso objetivo ao longo de todas essas palestras e explicações, foi provoca-los a fazer diferente. Os palestrantes apresentaram aqui novidades e inovações que podem ser aplicadas aos negócios de vocês. Isso faz toda a diferença.”, finalizou.

Editorias:   Ciência e Tecnologia  Industria  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
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Empresa: Thema Relações Públicas e Imprensa  
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