Receita relacionada ao desenvolvimento de aplicações e assinaturas de outras tecnologias emergentes somou US$ 196 milhões, alta de 31% em comparação anual ou 31% em moeda constante
A Red Hat (NYSE: RHT), líder global em soluções open source, anunciou seus resultados financeiros para o segundo trimestre do ano fiscal de 2019, encerrado em 31 de agosto de 2018. A receita total do trimestre foi de US$ 823 milhões, alta de 14% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 14% em moeda constante. A receita de assinaturas para o trimestre foi de US$723 milhões, alta de 13% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 14% medidos em moeda constante. A receita de assinaturas no trimestre foi 88% da receita total.
“Os clientes continuam priorizando suas iniciativas de transformação digital e estão adotando tecnologias da Red Hat que habilitam a cloud híbrida para modernizar suas aplicações e gerar maior eficiência e efetividade em seus negócios”, diz Jim Whitehurst, presidente e CEO da Red Hat. A afirmação vem ao encontro de dados do mercado. Segundo levantamento do Gartner, as organizações estão adotando nuvens híbridas e multiclouds. Para 2020, 75% delas terá implementado um modelo nesses segmentos e os provedores de serviços em nuvem devem aproveitar essa oportunidade de renda. “A expansão de nosso portfólio de tecnologias aumentou nossa importância estratégica junto aos clientes, o que é evidenciado pelo número de acordos acima de US$ 5 milhões de dólares no segundo trimestre, que mais do que dobrou ante o mesmo período do ano anterior”, finaliza o CEO.
“Nossos resultados do segundo trimestre foram consistentes com nosso guidance e geramos 20% de crescimento no backlog total, para US$ 3,3 bilhões”, explica Eric Shander, vice-presidente executivo e diretor financeiro da Red Hat. “Estamos reiterando nossa diretriz de crescimento anual de 16% a 17% ante o ano anterior, em moeda constante; no entanto, estamos ajustando nossa meta de receita total para o ano em dólares em aproximadamente US$15 milhões, apenas para contabilizar mudanças nas taxas de câmbio.”
ASSINATURAS
A receita de assinaturas de ofertas relacionadas à infraestrutura para o trimestre foi de US$ 527 milhões, um aumento de 8% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 8% medido em moeda constante. A receita de assinaturas relacionada ao desenvolvimento de aplicações e outras ofertas de tecnologias emergentes para o trimestre foi de US$ 196 milhões, um aumento de 31% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 31% medido em moeda constante.
LUCRO OPERACIONAL
O lucro operacional GAAP do trimestre foi de US$ 135 milhões. Após ajustes para despesas de compensação não monetárias baseadas em ações, amortização de ativos intangíveis e custos de transação relacionados às combinações de negócios, o lucro operacional não GAAP do segundo trimestre foi de US$ 197 milhões, alta de 3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Para o segundo trimestre, a margem operacional GAAP foi de 16,4% e margem operacional não-GAAP foi de 23,9%.
PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA
A provisão GAAP para imposto de renda no segundo trimestre incluiu uma cobrança de impostos de aproximadamente US$ 18 milhões devido à recém-emitida diretriz do Serviço Interno de Receitas relacionada ao Ato de Emprego e Cortes de Impostos (“Diretriz do IRS”), resultando primariamente da reavaliação de ativos fiscais diferidos associados com a não dedutibilidade de certas compensações baseadas em ações e a reversão de certos benefícios de compensação baseados em ações reconhecidas durante o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019. Provisões não-GAAP para imposto de renda excluem este impacto relacionado à diretriz do IRS.
LUCRO LÍQUIDO
O lucro líquido GAAP para o trimestre foi de US$87 milhões de dólares, ou lucro diluído por ação (EPS) de US$0,46, ante lucro líquido GAAP de US$97 milhões de dólares, ou lucro diluído por ação de US$0,53, no mesmo trimestre do ano passado.
Após ajuste de despesas de compensação não monetárias baseadas em ações, amortização de ativos intangíveis, custos de transação relacionados a combinações de negócios e despesa com juros não monetária relacionada a descontos da dívida, o lucro líquido não GAAP para o trimestre foi de US$157 milhões, ou lucro diluído por ação de US$0,85, ante US$138 milhões, ou lucro diluído por ação de US$0,77, no mesmo trimestre do ano anterior. A média ponderada diluída das ações em circulação não-GAAP exclui a diluição que acredita-se que será compensada por nossas transações de hedge de títulos conversíveis.
FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa operacional foi de US$133 milhões no segundo trimestre, uma queda de 7% em comparação anual. O fluxo de caixa operacional inclui o impacto de nossa recente adoção do ASU 2016-15: Declaração dos Fluxos de Caixa (Tópico 230): Classificação de Certas Receitas e Pagamentos em Dinheiro, o que requer a porção de pagamentos de títulos conversíveis durante o segundo trimestre, que é atribuível ao desconto da dívida que será classificado como fluxo de caixa operacional. O fluxo de caixa operacional não-GAAP fornecido pelas operações, que exclui este impacto, foi de US$165 milhões, um aumento de 16% em na comparação com o mesmo período do ano anterior, comparado ao fluxo de caixa operacional GAAP. O caixa total, equivalentes de caixa e investimentos em 31 de agosto de 2018 eram de US$2,2 bilhões, após recompra de aproximadamente US$250 milhões, ou cerca de 1,7 milhão de ações ordinárias, no segundo trimestre. O saldo remanescente da atual autorização de recompra em 31 de agosto de 2018 era de aproximadamente US$750 milhões.
RECEITA DIFERIDA
No fim do segundo trimestre, o balanço das receitas diferidas totais da empresa foi de US$2,4 bilhões, um crescimento de 17% na comparação anual. O impacto negativo na receita diferida total devido às mudanças nas taxas de câmbio foi de US$40 milhões em comparação anual. Em base de moeda constante, a receita diferida total teria aumentado 19% na comparação com o ano anterior.
PROJEÇÕES
As projeções da Red Hat assumem o atual ambiente de negócios e atuais taxas de câmbio.
Para o ano todo:
• Expectativa de receita de aproximadamente US$ 3,360 bilhões a US$ 3,395 bilhões
• Expectativa de margem operacional GAAP de 16,4% e margem operacional não-GAAP deve ser de aproximadamente 23,9%
• Expectativa de lucro diluído por ação GAAP de aproximadamente US$2,29 a US$2,33 por ação, levando-se em conta 186 milhões de ações diluídas em circulação. O lucro diluído por ação não-GAAP deve ser de aproximadamente US$3,45 a US$3,49, levando-se em conta 184 milhões de ações diluídas em circulação. Tanto o lucro por ação GAAP quanto o não-GAAP levam em conta a projeção de US$4 milhões para outras receitas no trimestre e uma carga tributária anual efetiva de aproximadamente 22,5% antes de itens fiscais pontuais.
• Expectativa de fluxo de caixa operacional não GAAP de aproximadamente US$ 1,035 bilhão de dólares a US$ 1,045 bilhão de dólares
Para o terceiro trimestre:
• Expectativa de receita de aproximadamente US$848 milhões a US$856 milhões
• Expectativa de margem operacional GAAP de aproximadamente 16,1% e margem operacional não-GAAP de aproximadamente 24,0%
• Expectativa de lucro diluído por ação GAAP de aproximadamente US$0,56 levando-se em conta 186 milhões de ações diluídas em circulação. O lucro diluído por ação não-GAAP deve ser de aproximadamente US$0,87, levando-se em conta 184 milhões de ações diluídas em circulação. Tanto o lucro por ação GAAP quanto o não-GAAP levam em conta projeção de US$4 milhões para outras receitas. A carga tributária GAAP efetiva estimada assume uma taxa de 23,4% antes de itens fiscais pontuais e carga tributária não GAAP estimada assume taxa de aproximadamente 22,5% antes de itens fiscais pontuais.
RECONCILIAÇÃO GAAP PARA NÃO-GAAP
A diretriz do ano todo para a margem operacional não-GAAP é derivada da subtração da estimativa do impacto das despesas de compensação não monetárias baseada em ações para o ano todo, de aproximadamente US$215 milhões, e da amortização de ativos intangíveis, de aproximadamente US$39 milhões. A diretriz do ano fiscal para o lucro por ação não-GAAP é dada pela subtração das despesas listadas no parágrafo anterior e do impacto dos gastos não monetários com juros relacionados ao desconto da dívida de aproximadamente US$20 milhões e pela carga tributária anual efetiva estimada em 22,5% antes de itens fiscais pontuais. Adicionalmente, os ganhos por ação não-GAAP para o ano excluem aproximadamente US$12,8 milhões de benefícios fiscais pontuais relacionados à compensação com base em ações que estão incluídas nos ganhos por ação GAAP do ano. Ganhos por ação não-GAAP para o ano todo excluem aproximadamente 2 milhões de ações diluídas relacionadas a títulos conversíveis que devem ser compensadas por nossas transações de hedge de títulos conversíveis.
A previsão de fluxo de caixa não-GAAP fornecido por operações para o ano todo exclui a porção de pagamentos de títulos conversíveis que são atribuíveis ao desconto da dívida. A companhia não é capaz de prever o momento e a quantia de quaisquer encerramentos de títulos conversíveis iniciados por um detentor antes do vencimento, então não é possível calcular uma previsão do fluxo de caixa operacional GAAP sem um esforço exorbitante.
A diretriz do terceiro trimestre para a margem operacional não-GAAP é derivada da subtração da estimativa do impacto das despesas de compensação não monetárias baseadas em ações, de US$57 milhões, e da amortização de ativos intangíveis, de aproximadamente US$10 milhões. A diretriz do terceiro trimestre para o lucro por ação não-GAAP é dada pela subtração das despesas listadas na frase anterior e do impacto dos gastos com juros não-monetários relacionados ao desconto da dívida de aproximadamente US$5 milhões e pela carga tributária anual efetiva estimada em 22,5% antes de itens fiscais pontuais. O lucro por ação não-GAAP no terceiro trimestre não leva em consideração qualquer futuro benefício ou despesa fiscal pontual porque tais quantias são desconhecidas. O lucro por ação não-GAAP no terceiro trimestre exclui aproximadamente 2 milhões de ações diluídas relacionadas a títulos conversíveis que devem ser compensadas em nossas transações de títulos de hedge conversíveis.
A estimativa de carga tributária anual efetiva não GAAP de 22,5%, tanto para o ano completo quanto para o terceiro trimestre, exclui o impacto de certas compensações não dedutíveis baseadas em ações sob a Diretriz IRS.