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As micro agressões podem ser traduzidas como preconceito ou agressão sutil cometidos de forma inconsciente e ameaçam a diversidade e a inclusão nas corporações.

A especialista Cris Kerr, CEO da CKZ Consultoria em Diversidade, empresa que apoia corporações realizando programas e treinamentos de diversidade, comenta no Canal Vamos falar de Diversidade, em novo vídeo que estreia amanhã, dia 24 de outubro, um pouco mais sobre este tema.

Alguns exemplos de micro agressão são ignorar ou menosprezar o ponto de vista de alguém; ser indelicado; interromper uma fala; tratar a pessoa como se ela fosse inferior; piadinhas preconceituosas; insulto verbal, gritar ou falar em voz alta; insulto não verbal, um gesto agressivo, um olhar de reprovação; ou ainda não incluir as pessoas pelo simples fato delas serem diversas ou não se encaixarem no perfil do grupo.

“Este vilão mina o clima organizacional e se torna uma ameaça a diversidade e, principalmente, a inclusão, pois faz com que a pessoa não se sinta pertencente e nem acolhida e, assim, ela tende a deixar a empresa. Hoje, no ambiente corporativo, este é um dos motivos de mulheres brancas e negras e dos homens negros e LGBT não alcançarem os cargos de liderança”, afirma Cris Kerr.

Mas como perceber se existe micro agressão na sua empresa? Pense em uma reunião. Quantas vezes as mulheres são interrompidas em suas falas comparadas aos homens? Perceba se as pessoas começam a usar o celular quando uma mulher está falando, mas não fazem o mesmo quando um homem fala.

“Se isso está acontecendo, fique atento, pois a micro agressão já está presente nesta sala, ainda que isso ocorra de maneira inconsciente”, ressalta a especialista.

E na hora da contratação dos colaboradores, as micro agressões ocorrem de maneira ainda mais sutil. As perguntas direcionadas as mulheres são as mesmas que para os homens? O contato visual é o mesmo? Existem os mesmos sinais de engajamento? Se as respostam forem não, este é um caso sério de micro agressão não-verbal.

“Com as pessoas negras esse cenário é ainda pior. Elas recebem, em média, 25% de tempo a menos nas entrevistas, além de suportarem a dor de serem tratados de maneira indiferente”, diz Cris Kerr.

No âmbito da diversidade, as micro agressões são como pequenos cortes que, ao longo da vida corporativa, tornam-se uma grande ferida. Ela fere principalmente os grupos minoritários: mulheres, negros e negras, as pessoas LGBT e profissionais com deficiência, ou seja, todo aquele que é diverso. O importante é conscientizar amigos, líderes e colaboradores sobre o tema para que as empresas se tornem espaços mais humanos e transformem o panorama das micro agressões.

Na próxima semana, o Canal Vamos falar de Diversidade vai tratar sobre os benefícios da diversidade racial. Se inscreva para receber os vídeos toda 3ª feira: goo.gl/QQfxk5

Sobre a CKZ Diversidade

A CKZ Agência, comandada por sua fundadora, Cristina Kerr, possui três áreas de negócios: a CKZ Diversidade, que promove eventos próprios para transformar conteúdo de alta qualidade em interatividade e troca de experiências: 7º Fórum Mulheres em Destaque e 3º Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão, a CKZ Consultoria em Diversidade, que tem como propósito apoiar as corporações com programas de diversidade, treinamento de Viés Inconsciente entre outros, para torná-las mais sustentáveis e responsáveis, e a CKZ Eventos, que planeja e organiza eventos para clientes e parceiros com o propósito de transformar ideias em soluções inovadoras.