Inserção de tecnologia em escolas e campi universitários foi debatida entre profissionais responsáveis pela segurança de instituições brasileiras, na 14ª ISC Brasil
Representantes do setor de segurança de universidades públicas e particulares de várias regiões do Brasil se reuniram em São Paulo, no dia 26 de junho, para debater governança de segurança, durante a 14ª ISC Brasil, que acontece até o dia 27 na capital paulista. Ter um ambiente escolar e universitário cada vez mais seguro é uma preocupação tanto dos gestores, quanto dos pais e estudantes.
Armando Nascimento, superintendente de segurança da Universidade Federal do Pernambuco, alertou que a tecnologia precisa estar acompanhada do conhecimento, no entanto o país precisa crescer neste quesito. Segundo ele, só este ano, 18 universidades brasileiras receberam ameaças de ataques. \"É preciso investir e capacitar o pessoal da segurança para que possa escolher a melhor tecnologia disponível no mercado e levar às instituições\", disse.
Dentre as soluções para aumentar a segurança nas escolas e campi, controle de acesso, câmeras de monitoramento e drones foram apontados durante a palestra. Orlando Taveiros, diretor de segurança da Universidade Mackenzie, apontou que alunos também ficam vulneráveis a roubos e furtos de celulares fora das instituições. Para evitar situações do tipo dentro da universidade, foram feitos investimentos em controle de acesso ao campus. \"É necessário melhorar a sensação de segurança\", apontou Taveiros.
Fábio Caruso, diretor da Escola Superior de Segurança, afirmou o crescimento na procura de cursos buscando mais segurança, entre eles o de antiterrorismo. Segundo ele, os envolvidos aprendem na prática a identificar situações de ataques, se defenderem e ajudar colegas em riscos.
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