|
João Eugênio Cavallazzi - divulgação Intellinova |
Os brasileiros têm boa fama quando o assunto é inovação. Porém, muitos acabam perdendo o direito de explorar economicamente as suas criações por não estarem atentos a um detalhe que na prática faz toda a diferença: o pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI).
João Eugênio Cavallazzi, sócio e consultor da Intellinova – Ideias de Valor, fala sobre a importância do reconhecimento dos direitos sobre uma invenção. “Sabemos que inovar exige esforço, pesquisa e dedicação. Por isso é importante fazer o pedido de patente a fim de garantir a exclusividade de exploração comercial da invenção, bem como sua cessão ou licenciamento a terceiros”, explica.
A veia “inventora” dos brasileiros é conhecida internacionalmente. Criações simples, como o escorredor de arroz e o cortador de sachês, que impactam positivamente o dia a dia da população, foram criadas aqui mesmo no Brasil. “Algumas pessoas acham que suas ideias são tão simples que acabam não dando a devida atenção, não percebem o seu potencial comercial”, alerta João Eugênio.
O especialista lembra que o pedido de patente é válido para uma nova tecnologia (produto ou processo) ou para utensílios e ferramentas que tenham recebido melhorias de uso. “Quando a solicitação de patente é feita no INPI, o instituto faz a análise de três aspectos básicos: se a invenção é uma novidade – ela não pode ter sido divulgada anteriormente -, sua atividade inventiva – não pode ser óbvia para um técnico no assunto -, bem como a possibilidade de aplicação industrial”, pontua Cavallazzi.
A patente tem validade pelo período de 20 anos, nos casos de patente de invenção, ou 15 anos, quando se trata de uma patente de modelo de utilidade.
Evite transtornos
João Eugênio Cavallazzi dá dicas importantes para quem inventou algo novo ou fez melhorias no uso de um objeto. “Antes de fazer o pedido de patente, é necessário realizar uma pesquisa nas informações contidas em documentos de patentes disponibilizados em bancos de dados. Desta forma, o inventor evita o contratempo de solicitar a patente de algo já existente. Também é importante saber que ideias puramente abstratas, teorias científicas, métodos matemáticos ou inventos que não possam ser industrializados não podem ser patenteados”, conclui o consultor da Intellinova.
Sobre a Intellinova
A Intellinova é uma empresa de consultoria e assessoria, sediada em Florianópolis (SC), com foco na proteção da propriedade intelectual. Atua na elaboração de buscas, depósito e acompanhamento do trâmite de pedidos de marcas e patentes junto ao INPI. Saiba mais sobre esses e outros serviços oferecidos pela Intellinova em http://www.intellinova.com.br. Acompanhe também a Intellinova no Facebook e no LinkedIn.