Anualmente, as companhias que armazenam ou processam dados de usuários de cartão de crédito precisam renovar o PCI-DSS (Payment Card Industry Data Security Standards), um padrão global que determina as diretrizes necessárias à proteção da privacidade e confidencialidade de informações, bem como à prevenção de ataques cibernéticos.

Para estar conforme as regras da certificação, profissionais de TI trabalham ao longo de todo o ano com ferramentas de mercado que garantam a segurança dos dados. Os custos para implementar as tecnologias necessárias e cumprir com todos os requisitos exigidos, entretanto, podem chegar à casa dos milhares de reais.

Com intuito de reduzir gastos, mas sem perder a qualidade, empresas buscam por novas estratégias, como é o caso da Ikê Assistência Brasil. A companhia renova a certificação há seis anos, mas em 2018 optou pela utilização de ferramentas agnósticas para otimizar os recursos financeiros. “Trouxemos alguns parceiros para que pudéssemos, efetivamente, ganhar em escala”, afirma Luiz Mendonça, coordenador de TI da Ikê Brasil.

Não só as ferramentas mudaram, mas a maneira de trabalhar também. Luiz conta que a equipe passou se atentar muito mais ao serviço em si, e não apenas às tecnologias. Para isso, o objetivo, segundo ele, foi utilizar as ideias dos profissionais e transformá-las em processos. “Ou comprávamos mais algumas ferramentas para cumprir com os requisitos, e, consequentemente gastaríamos mais, ou a gente transformava isso tudo em serviço”, explica.

Os resultados já puderam ser vistos: 60% de economia em relação aos anos anteriores. “Em nada caiu a qualidade do que a gente entrega para os auditores. Foi um trabalho extenso e pesado, mas conseguimos provar que sim, podemos estar de acordo com as normas sem gastar milhares de reais com brands ”, conclui Luiz.