Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo, o objetivo é fomentar negócios entre as partes, dividir informações estratégicas, além de desenvolver pontos turísticos no Estado de São Paulo. A entidade oferece uma série de benefícios aos hotéis associados. Da rede hoteleira da Estância Turística de Itu, apenas o Novo Hotel é filiado à ABIHsp.
O Airbnb e hotéis sempre tiveram uma relação tensa. A plataforma de hospedagem compartilhada, que permite que pessoas comuns ofereçam casas e quartos para hóspedes, abalou o setor hoteleiro em todo o mundo. Desde seu início, há 12 anos, a empresa da Califórnia enfrentou inúmeros projetos de lei para regular e dificultar sua expansão, inclusive no Brasil. Hoje, atua em todos os países do mundo.
Com a chegada da pandemia, hotéis e plataformas de hospedagem sofreram igualmente com o colapso do turismo. Agora, tanto o Airbnb quanto o setor hoteleiro chegaram à conclusão de que precisam se unir para passar por essa crise – pelo menos em São Paulo. Mas, é preciso se associar e, assim, aumentar a força da Associação como importante vértice no turismo e fomentar negócios entre as partes e dividir informações estratégicas.
O negócio prevê um programa educativo para ampliar o conhecimento e as práticas do turismo responsável, a promoção turística por meios digitais de destinos paulistas, e a adoção das melhores práticas de segurança.
Pequenos hotéis e pousadas independentes já buscavam a plataforma do Airbnb como uma forma de aumentar seu alcance. Agências digitais de turismo e plataformas de hotelaria globais, como Booking, Expedia e Decolar, que normalmente ofereciam apenas quartos de hotéis, passaram a listar também apartamentos e casas para temporada. “Ou seja, é tudo uma coisa só. Nós, hoteleiros independentes, precisamos ter o Airbnb do nosso lado”, afirma o presidente da ABIH.
Além de ampliar as possibilidades de hospedagem, o Airbnb também oferece outro serviço para os pequenos hotéis e pousadas: as Experiências. Pelo site, é possível agendar passeios de buggy, trilhas, experiências gastronômicas e passeios guiados, oferecidos por empreendedores locais.
Agora, os hotéis também podem cadastrar os serviços que podem ser oferecidos aos hóspedes na plataforma e ganhar uma comissão pelas vendas. “Acaba com o problema do concierge, que hotéis pequenos não têm, e com o mapinha impresso com os principais atrativos”, diz o presidente da associação.
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Raul Machado Carvalho – Editor
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