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Relação complexa entre Van Gogh e Gauguin aparece de forma poética em ficção de Thelma Guedes com direção de Roberto Lage
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Augusto Zacchi e Alex Morenno (foto de Leekyung Kim)
Augusto Zacchi e Alex Morenno (foto de Leekyung Kim)

De outubro a dezembro de 1888, na pequena Arles, na França, dá-se um encontro explosivo entre aqueles que viriam a ser considerados, futuramente, como dois dos maiores artistas da história da humanidade: o holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) e o francês Paul Gauguin (1848-1903).

Escrito por Thelma Guedes para o diretor Roberto Lage, o espetáculo Van Gogh por Gauguin é uma ficção na qual Gauguin, em um agonizante delírio, vive sob o peso de sua responsabilidade em relação ao final de vida trágico do amigo Vincent. A peça, que estreia no dia 22 de abril, segunda (às 20h), na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, personifica de forma poética, simbólica e onírica os conflitos e a admiração incondicional entre os pintores.

Como não se trata de um espetáculo biográfico, mas de um encontro ficcional entre os artistas - vividos por Alex Morenno e Augusto Zacchi, respectivamente -, a direção priorizou o trabalho de interpretação para criar um universo cênico que remeta aos padrões cromáticos dos dois pintores, levando o espectador a refletir sobre o que levou essa grande amizade a um trágico fim. Tendo como apoio a pesquisa biográfica que traz à luz, sobretudo, os pensamentos artísticos divergentes de ambos, a peça privilegia questões humanas com a força de seu alcance na vida dos criadores.

Em um febril período de apenas dois meses, em que eles dividem a pequena Casa Amarela, em Arles, na isolada região rural francesa, vivendo e pintando juntos, as profundas diferenças de temperamento e de visão artística provocam embates, muitas vezes violentos, culminando no famoso e terrível desfecho no qual, após uma forte discussão, Paul decide partir de volta a Paris e Vincent reage, intempestivamente, decepando a própria orelha.

Em 1890, o atormentado Van Gogh tenta suicídio com um tiro na barriga, que o levaria à morte no dia seguinte. Gauguin, por sua vez, em 1891, depois de uma bem sucedida exposição, realiza o sonho de ir morar no Taiti. Lá, produz vigorosamente até que, abatido por uma sífilis não diagnosticada, vai sendo excluído da sociedade e abandonado pelos seus. É sobre esse episódio mal sucedido que se pauta o espetáculo Van Gogh por Gauguin. “A intenção é trazer para cena um Van Gogh espectral, fruto do inconsciente delirante de Gauguin que, sofrendo com as consequências da sífilis, acredita estar morrendo”, comenta o diretor Roberto Lage.

Por meio de um exercício dramatúrgico de imaginação, a encenação reinventa o momento em que o efeito delirante do arsênico sobre o pintor o leva a acreditar que Van Gogh está ao seu lado, acompanhado o instante de sua morte e, ao mesmo tempo, forçando-o a se lembrar dos momentos que passaram juntos. Em um ambiente decadente, deteriorado e sujo, ele sente fome e muita dor. E seus delírios colocam o público frente às diferenças entre eles, tanto no modo de ver a vida, de agir e de fazer arte, como na evidente admiração de um pelo outro - assumida por Van Gogh, mas dissimulada por Gauguin, numa mistura de inveja com incômoda admiração.

Do ponto de vista realista, a encenação se passa no atelier deteriorado de Paul, nas Ilhas Marquesas. O tratamento cênico busca, pelas nuances da luz (de Kleber Montanheiro), explorando a paleta de cores dos pintores, uma estética posterior ao impressionismo de Van Gogh ou ao pós-impressionismo de Gauguin. O cenário realista (de Paula De Paoli, também figurinista) é ambientado com moldura, cavaletes e tintas; estruturas de quadros e telas aparecem em outra dimensão, sem revelar as supostas obras. Os figurinos recebem o mesmo tratamento realista, sendo o de Van Gogh um pouco mais lúdico.

Ficha técnica - Texto: Thelma Guedes. Direção: Roberto Lage. Assistente de direção: Joanah Rosa. Elenco: Alex Morenno e Augusto Zacchi. Cenografia e figurino: Paula De Paoli. Iluminação: Kleber Montanheiro. Trilha sonora: Aline Meyer. Projeto gráfico: Paula De Paoli. Fotos e vídeos: Leekyung Kim. Produção executiva: Regilson Feliciano. Operação de luz: Rodrigo Oliveira. Operação de som: Anderson Franco. Direção de produção e administração: Maurício Inafre. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Roberto Lage Produções Artísticas

Espetáculo: Van Gogh por Gauguin
Temporada: 22/04 a 10/06 – Sábado 18h30, Domingo 19h e Segunda 20h.
Ingressos: R$ 50,00 (meia entrada: R$ 25,00)
Gênero: Drama. Duração: 75 minutos. Classificação: 14 anos

Teatro Sérgio Cardoso
Sala Paschoal Carlos Magno (144 lugares)
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. SP/SP. Tel: (11) 5061-1132
http://www.teatrosergiocardoso.org.br

Editorias: Cultura e Lazer  
Tipo: Pauta  Data Publicação:
Fonte do release
Empresa: Verbena  
Contato: Eliane Verbena  
Telefone: 11-2738-3209-

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