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Os convidados tiveram a oportunidade de trocar experiências diretamente com os truficultores responsáveis pela colheita do ingrediente, considerado uma verdadeira joia gourmet.
São Paulo – Em parceria com a ProChile Brasil, a Associação de Truficultores do Chile promoveu, na última quarta-feira, um almoço-degustação de trufas negras chilenas na Casa Manioca, onde reuniu os principais chefs, jornalistas e importadores do País para conhecerem mais sobre este raro ingrediente, considerado o “diamante negro” da gastronomia mundial.
Entre os convidados, marcaram presença o jornalista Rodrigo Bocardi e os chefs Emmanuel Bassoleil, Érick Jacquin, Roberto Ravioli, Yann Corderon, Eric Berland, Breno Berdu, Robson Ribeiro, Anderson Laranjeira e Silvia Percussi, entre outros.
Segundo Maria Julia Riquelme, diretora do escritório comercial do ProChile Brasil e anfitriã do evento, o encontro é parte de uma aproximação entre os produtores do Chile e os importadores nacionais. “Estamos aqui para mostrar a excelente qualidade e sabor da safra chilena de um dos ingredientes mais desejados do mundo. Nossas trufas têm a mesma qualidade das produzidas na Europa, mas saímos em vantagem em relação à proximidade com o Brasil e também porque nossa temporada de colheita acontece entre Maio e Setembro, na entressafra deles”, explica.
A trufa é uma espécie de cogumelo, que geralmente nasce sob a terra em simbiose com as raízes de determinadas árvores, principalmente do carvalho, salgueiro, álamo e tílias. Esse ingrediente selvagem é considerado uma verdadeira preciosidade e, graças ao impulso dado pela Fundação para a Inovação Agrária (FIA), a trufa negra (Tuber Melanosporum) foi cultivada no Chile em 2001. Como o desenvolvimento demora de 6 a 10 anos, a primeira colheita de trufas chilenas aconteceu em 2009.
Essa iguaria é da mesma espécie da trufa colhida na Itália, conhecida popularmente por Périgord. Atualmente, é produzida em sete regiões do Chile em que a colheita é feita semanalmente, entre maio e setembro. Vale ressaltar que a proximidade geográfica, entre Chile e Brasil, permite um produto mais fresco, sendo mais rápida a importação e o processo.